Segundo a sentença, o juiz considerou que o vereador realizou capacitação ilícita de recursos com fins eleitorais Cleonaldo havia recebido uma 'ajudinha' de R$ 1 mil e não teria declarado à justiça. A confirmação da doação feita por um deputado do estado veio através de escutas telefônicas, que envolveram a mulher e o filho do vereador cassado.
"Ora, é fato que, ao prestar contas de sua campanha à Justiça Eleitoral (processo n.º 1511-17.2012.6.20.0044), não houve nenhuma menção a essa doação, como se vê pelas cópias às fls. 35/95 (as cópias de fls. 96/230 aparentemente foram anexadas à inicial por engano, vez que consistem na prestação de contas de outro candidato). Aliás, é importante destacar, quanto a isso, que o representado em nenhum momento admitiu a ocorrência da doação e, depois que a realização do depósito foi confirmada pelo extrato bancário, salientou que tais recursos não teriam sido utilizados na campanha eleitoral, embora o caput e art. 30-A da Lei n.º 9.504/97 e seu 2.º façam referência alternativa, e não cumulativa, à arrecadação e ao gasto de recursos de forma ilícita", disse o juiz na sentença.
Cleonildo foi preso no ano passado acusado pelo assassinato de José Edenilson Fernandes da Silva e por porte ilegal de arma. A ajudinha que teria sido dada ao vereador cassado teria sido dada, segundo as escutas feitas pelo juiz, pelo deputado estadual Poty Júnior.
Fonte: DeFato/Blog Ponto de Vista
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