Malafaia disse a Gabi que ama os gays como ama os bandidos |
Silas Malafaia (foto), da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que a “Bíblia diz que pastor deve ganhar muito bem”. Ainda assim, afirmou ao ser entrevistado por Marília Gabriela, faz 25 anos que ele abriu mão do salário da igreja. Falou que seus rendimentos vêm de palestras e da venda de livros e CDS de sua editora, a Central Gospel.
O pastor levou a sua declaração do Imposto de Renda ao programa "De Frente com Gabi", apresentado ontem pelo SBT, para mostrar que seus bens dão o total de R$ 4,5 milhões, em valores atualizados.
Afirmou que, por isso, vai processar a revista americana Forbes por ter lhe atribuído uma fortuna de R$ 300 milhões, quantia que o colocaria na terceira posição na lista de pastores mais ricos do Brasil, abaixo apenas de Edir Macedo e Valdemiro Santiago.
Malafaia chamou o jornalista que escreveu a reportagem de “safado, sem vergonha, caluniador”, porque, disse, quem paga o dízimo poderá achar que “esse vagabundo tem R$ 300 milhões porque roubou os fiéis”. “O jornalista vai perder o emprego”, disse. “Vou processar a Forbes nos Estados Unidos.”
O pastor defendeu a teologia da prosperidade, mas explicou que não prega “besteirol”, do tipo “venha para igreja e fique rico”. “O que eu digo para as pessoas [que pagam dízimo] é que Deus vai abençoá-las.”
A jornalista observou que essa teologia tem dado mais resultados para as igrejas e pastores, que ficam ricos, do que para os fiéis. Gabi citou como exemplo o próprio Malafaia, que tem um avião à sua disposição.
O pastor respondeu que quem paga dízimo por 30 anos não é idiota porque de alguma forma ele está sendo recompensado por Deus.
Afirmou que a prosperidade não significa apenas bens materiais, mas também bem estar. Nesse sentido, argumentou, uma pessoa que vive com R$ 1.000 por ser mais próspera em relação a quem ganha mais.
Além disso, “prosperidade é obedecer às leis de Deus”, disse, citando o Salmos 1:3 [“pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará”].
O pastor reafirmou que defende a instituição da família tradicional (homem casado com mulher), sobre a qual “está alicerçada toda a história”.
“Não acredito que dois homens possam criar uma criança perfeita”, afirmou. “[Não acredito que] tenham capacidade para desenvolver um ser humano.”
Falou que, em sua Igreja, pastor homossexual perde o cargo, mas, argumentou, não se trata de um prejulgamento porque ele se baseia na Bíblia, que “condena o pecado, mas não os pecadores”.
É por isso, afirmou, que ele “ama os homossexuais como ama os bandidos”.
Fonte: PAULOPES
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