O Flamengo anunciou nesta terça-feira o fechamento de suas consagradas equipes profissionais de ginástica artística, que conta com atletas como Diego e Daniele Hypolito e Jade Barbosa, e judô. O clube citou motivos administrativos, apontando que os times custavam aproximadamente R$ 2 milhões por ano, para tomar a decisão que deixou quase 30 profissionais sem contrato.
O encerramento das atividades dos esportes ocorre apenas poucos meses depois do Flamengo também fechar sua equipe de natação profissional, que contava com o campeão olímpico e mundial Cesar Cielo e o campeão mundial de piscina curta, Nicholas Santos. Assim como na modalidade aquática, ginástica e judô terão projetos de base no clube.
"Infelizmente somos obrigados a suspender temporariamente as equipes de ginástica artística e judô. Tentamos conversar com a prefeitura, com o goveno e com o COB [Comitê Olímpico Brasileiro] para tentar uma ponte para 2013. Na prefeitura, houve uma discussão sobre o futebol, no governo conseguimos ajuda da Loterj para o basquete e no COB só nos ofereceram apoio logístico, com centro de treinamento, ajuda em construções para o remo e coisas assim. Mas nenhum dinheiro vivo", afirmou o vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa
O time de ginástica artística rubro-negro era um dos mais fortes do País, mas viva crise desde novembro, quando um incêndio atingiu o ginásio em que os atletas treinavam. Depois do ocorrido, parte da equipe se mudou para Minas Gerais com apoio do Flamengo para continuar treinando no início do ciclo que culminará nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.
Entre os atletas que agora estão sem clube estão Diego Hypolito, que representou o clube por 19 anos, e sua irmã Daniele. Ambos defenderam o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e Londres-2012.
Já no judô, competidores como João Gabriel Schlittler, medalha de prata nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro-2007 e Nacif Elias, integrante da Seleção Brasileira, perderam o apoio que recebiam do clube. A decisão afeta ainda a técnica Rosicléia Campos, comandante da equipe nacional feminina, que também trabalhava no Rubro-negro.
* Fonte: gazetaesportiva.net via TN
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