Ex-governador do Rio Grande do Norte e atualmente senador licenciado para exercer o cargo de ministro da Previdência, Garibaldi salienta que nas discussões que irá promover em 2013 o PMDB irá decidir se permanece ou se abandona a gestão Rosalba Ciarlini, se indicará ou não secretários (se o partido for convidado a assim proceder) e ainda se a legenda deverá ou não apresentar candidatura própria em 2014. “Vamos analisar tudo. Não tenho como fixar a data, mas já é uma premissa que será no próximo ano. Quem vai fixar datas, depois de consultas, é o nosso presidente (Henrique Alves)”, informa o ministro, que deixa claro que a posição do PMDB hoje é de aliado do governo Rosalba Ciarlini.
“Não vou me antecipar se vamos permanecer ou se vamos deixar totalmente de integrar a base do governo. Isso tudo será objeto de análise. Por ora, nós estamos apoiando o governo, não podemos negar. Estamos com um titular de secretaria pelo menos indicado por mim de minha responsabilidade, que é o secretário Luiz Eduardo Carneiro Costa”, afirmou se referindo a única indicação do PMDB no governo, o titular da pasta de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS).
Indagado sobre a possibilidade de ampliação da participação do PMDB, através da indicação de outros nomes, Garibaldi salientou que antes da avaliação partidária isto não será possível. Contudo, ressalta que o tempo do governo é da governadora e que se ela quiser antecipar a reforma anunciada, não há nada que se possa fazer. “Acredito que antes dessa avaliação, não teremos (indicação). Ninguém está disposto a isso, nem recebemos nenhum convite, nenhum aceno com relação a isso”, acrescenta o ministro.
Segundo ele, mesmo com espaços a serem preenchidos, como as pastas de Agricultura e Desenvolvimento, antes da avaliação interna não será possível antecipar a posição do PMDB. “O governo é da governadora, se ela quiser antecipar a reforma do secretariado, deve-se ouvir a governadora. Antes dessa avaliação acho que não vai haver acréscimo da participação do PMDB no governo”, enfatizou.
A respeito de candidatura própria do PMDB para governador em 2014, o ministro considera natural e enfatiza a convicção pessoal de que o tema será suscitado dentro da sigla, a partir de agora. “Tudo isso será discutido. Isso que você está perguntando (candidatura própria) é uma coisa natural, que aflora naturalmente, mesmo que você não queria pautar. Os próprios participantes da reunião irão perguntar e questionar, claro”.
Fonte: Jornal de Hoje via BLOG DO JOÃO MOACIR
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