segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mobilização Nacional pelo Nordeste


Na tarde desta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, participou da Mobilização Nacional pelo Nordeste, que nesta edição está focada na seca nos estados da região.
Na oportunidade, José Vieira acompanhou o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e prefeito da cidade de Lajes, Benes Leocádio e outras autoridades políticas e rurais na discussão sobre os melhores caminhos para o campo nordestino.
Elaborada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e Femurn, a reunião contou com a presença de diversos prefeitos do interior e secretários estaduais. No encontro foi apresentado a Carta do Nordeste, onde os presidentes das entidades municipalistas dos nove estados da região apresentam as reivindicações para conseguirem enfrentar a seca. “De acordo com a Carta, este ano mais de 1.400 Municípios nordestinos decretaram Situação de Emergência. Isso totaliza 22% das cidades brasileiras. Quase 10 milhões de pessoas passam por problemas como a falta de água, a perda do rebanho e o desemprego”, ressaltou o presidente da Faern, José Vieira.

96% das cidades afetadas
Na reunião desta segunda-feira, os prefeitos, vereadores e autoridades rurais do estado foram informados pelo presidente da Femurn, Benes Leocádio, que 96% dos municípios potiguares foram afetados, em menor ou maior grau, pela seca. “Uma realidade que já sabemos, mas que ainda impressiona pelos números altíssimos. Números que afetaram a nossa economia e a vida de todos”, resumiu o presidente da Femurn.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura, José Vieira, a mobilização na Assembleia Legislativa e outras organizadas por entidades rurais merecem uma maior atenção do poder público e da sociedade. “Se não fizermos o nosso papel de cobrar e exigir os resultados, essa seca continuará. Temos que acordar Brasília e os nossos representantes políticos para esse grave problema”, finalizou Vieira.
Fonte: Assessoria/Pádua Campos

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